Parcelas do Bolsa Família até mesmo para impossibilitados? Saiba AGORA!
Voltar a receber o Bolsa Família é uma das maiores vontades de quem acaba perdendo o benefício por qualquer motivo, mas como fazer isso?
Para milhões de brasileiros, o Bolsa Família é uma fonte essencial de sustento, garantindo o básico para muitas famílias em situação de vulnerabilidade. O benefício, que agora movimenta R$ 14 bilhões para 20,77 milhões de brasileiros, atende com um valor médio de R$ 681,22 por família e é repassado mensalmente através da conta digital Caixa Tem.
No entanto, antes de cada repasse, o Governo Federal realiza uma revisão rigorosa dos cadastros para assegurar que todos os beneficiários atendam às condições exigidas pelo programa.
A depender do resultado desta análise, alguns cadastros podem receber notificações ou enfrentar bloqueios, suspensões e, em casos mais graves, cancelamentos. Felizmente, para cada um deles há uma solução.
O que significa ter o Bolsa Família bloqueado, suspenso ou cancelado?
O programa Bolsa Família, por meio do Sistema de Benefícios ao Cidadão (Sibec), monitora mensalmente os cadastros dos beneficiários, identificando possíveis irregularidades no cumprimento das regras. Essa verificação resulta em quatro possíveis situações que podem interferir no recebimento do benefício: advertência, bloqueio, suspensão e cancelamento.
Cada um desses status reflete um grau diferente de restrição e requer ações específicas para restabelecer o benefício. Abaixo, confira cada situação e como regularizar cada uma delas.
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Advertência: como resolver para evitar bloqueios futuros?
A advertência é a primeira medida de alerta e não impede que o benefício seja recebido normalmente naquele mês. Contudo, ela indica que a família deixou de cumprir alguma regra do programa e precisa atualizar seu cadastro.
Para evitar problemas futuros, o beneficiário deve procurar o setor de assistência social de seu município, geralmente o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), e realizar a atualização dos dados necessários. O objetivo da advertência é dar uma chance de correção, evitando bloqueios e mantendo o benefício ativo.
Bloqueio: o que fazer para recuperar o pagamento?
O bloqueio do Bolsa Família ocorre quando a irregularidade identificada não foi corrigida após a advertência. Neste caso, o benefício é gerado na folha de pagamento, mas o valor permanece inacessível para saque. A boa notícia é que, uma vez que a situação seja regularizada, o beneficiário poderá receber o valor bloqueado retroativamente no próximo pagamento.
Para resolver essa pendência, é essencial que o beneficiário vá até o CRAS e leve os documentos necessários para a atualização do cadastro. Essa regularização é o passo fundamental para desbloquear o benefício no mês seguinte e manter os pagamentos regulares.
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Suspensão: consequências e como reverter
Quando o benefício é suspenso, a situação é mais séria. A suspensão impede a inclusão do benefício na folha de pagamento por até dois meses ou até que o beneficiário resolva a pendência. Diferentemente do bloqueio, não há direito ao pagamento retroativo para os meses em que o benefício foi suspenso.
O beneficiário deve, então, buscar auxílio no CRAS, apresentando todos os documentos e informações para regularizar a situação. Uma vez regularizada, a família volta a receber o Bolsa Família, mas sem compensação financeira para os meses suspensos.
Cancelamento: perda definitiva do benefício e o que fazer
O cancelamento representa a perda definitiva do Bolsa Família. Se o cadastro não for atualizado em até doze meses e o beneficiário não demonstrar conformidade com as regras do programa, o benefício é encerrado.
No entanto, caso a família volte a cumprir as condições, ela poderá reingressar no programa, mas sem direito a qualquer retroativo. Para iniciar esse processo, o beneficiário deve passar por um acompanhamento no CRAS, que envolve uma análise detalhada do cadastro e um novo registro no programa.
Em qual momento posso receber o retroativo do Bolsa Família?
Para aqueles que tiveram o benefício bloqueado e regularizaram a situação, o pagamento retroativo é possível dentro de um período de até seis meses. A família deve acompanhar as atualizações cadastrais no aplicativo do Bolsa Família, no CadÚnico ou pelo Portal Cidadão.
Com a situação regularizada, basta se dirigir a uma agência da Caixa Econômica Federal com um documento de identificação para realizar o saque dos valores. Essa possibilidade de recuperação é especialmente importante para quem depende desse suporte financeiro.
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