O novo valor do Bolsa Família passou a ser pago pelo governo federal recentemente. Confira as regras e como solicitar o bônus.
Mesmo com os anúncios de cortes do governo federal, os beneficiários do Bolsa Família podem ficar tranquilos. Acontece que o benefício será pago com alguns extras neste mês de agosto.
Vale mencionar que a transferência de renda é administrada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O pagamento é feito pela Caixa Econômica Federal.
Entender como as regras do benefício funcionam é essencial para não ter nenhum tipo de surpresa financeira e administrar o auxílio da melhor forma.
Todos os beneficiários do Bolsa Família vão receber o extra em agosto? Entenda
O Bolsa Família é reconhecido como um dos benefícios sociais mais relevantes do Brasil. Em 2024, o programa celebrou vinte anos desde sua criação. Quando foi lançado pela primeira vez, o presidente Lula (PT) iniciava seu mandato como chefe da nação.
Com o retorno do sindicalista ao poder, o benefício social foi instituído pelo Governo Federal, resultando em algumas alterações nas normas do programa.
O que muda no Bolsa Família em agosto?
É importante ressaltar que o pagamento do Bolsa Família é realizado de acordo com o NIS (Número de Inscrição Social) de cada beneficiário. Além disso, o valor recebido varia conforme o número de membros da família.
Neste ano, o Governo Federal também aprovou a inclusão de alguns adicionais. Aqueles que se enquadrarem nos critérios poderão receber um valor superior aos R$ 600.
Descubra quanto você pode sacar
Primeiramente, é fundamental esclarecer o valor do Bolsa Família. Como mencionado, o benefício pode ultrapassar a quantia de R$ 600, sendo este o valor mínimo.
Famílias compostas por até quatro integrantes recebem essa quantia. Entretanto, aquelas com cinco pessoas ou mais podem receber R$ 142 por pessoa.
Além disso, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) oferece um adicional de R$ 150 para cada criança com até seis anos de idade.
Também há um extra de R$ 50 para grupos específicos, incluindo crianças e jovens entre sete e dezoito anos, gestantes e lactantes.
Abaixo, é possível conferir a lista completa:
- Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por pessoa da família.
- Benefício Complementar (BCO): garante que todas as famílias beneficiadas recebam, no mínimo, R$ 600;
- Benefício Extraordinário de Transição (BET): assegura que nenhum beneficiário receba menos do que o estipulado pelo programa anterior, Auxílio Brasil, até maio de 2025;
- Benefícios de R$ 50 destinados a crianças e gestantes, visando fortalecer o apoio nas fases críticas de desenvolvimento;
- Por fim, o Benefício Primeira Infância (BPI) de R$ 150 para crianças de até seis anos de idade.
Quem pode receber a transferência de renda?
Para ter acesso ao Bolsa Família, é necessário estar registrado no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal). Além disso, a renda mensal familiar deve ser de até R$ 218 por pessoa.
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Afinal, como se inscrever no Cadastro Único?
Para se inscrever no CadÚnico, é necessário procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo da sua residência, levando documentos pessoais, como CPF e RG, além de comprovantes de renda e residência.
No CRAS, um atendente irá auxiliar no preenchimento do formulário e no cadastro da sua família no sistema. A inscrição é essencial para acessar diversos programas sociais, incluindo o Bolsa Família.
