Uma nova ameaça cibernética foi descoberta pelo INSS, causando preocupações entre os cidadãos brasileiros que dependem de auxílios sociais. Trata-se de um golpe direcionado a indivíduos de baixa renda e portadores de deficiência que ainda não recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Este esquema fraudulento utiliza táticas enganosas para manipular as vítimas, prometendo-lhes acesso ao BPC de forma indevida. Embora a situação exija atenção imediata, é possível proteger-se com algumas medidas preventivas.
Nos últimos tempos, as tecnologias de comunicação têm sido usadas não apenas para conectar, mas também para enganar pessoas desavisadas. O uso de mensagens de texto e aplicativos de mensagens como o WhatsApp para aplicar fraudes tornou-se cada vez mais frequente.
No caso do golpe relacionado ao BPC, os criminosos visam especialmente aqueles que não possuem o benefício, utilizando métodos enganosos para convencê-los de que têm direito ao auxílio de R$ 1.412.
Como funciona a fraude do BPC
O golpe do BPC ocorre quando criminosos se passam por representantes legais, contatando potenciais vítimas através de mensagens SMS ou do WhatsApp. Eles alegam falsamente que os destinatários têm direito ao BPC e oferecem seus “serviços” para facilitar o acesso ao benefício.
O esquema inclui a marcação de encontros para supostamente iniciar o processo de solicitação no INSS, tudo isso sob o pretexto de ser um “procurador”.
O INSS, no entanto, já identificou esse esquema e alerta que não há necessidade de intermediários para pedir o BPC. Este serviço, que é totalmente gratuito, pode ser realizado por meio do site ou aplicativo Meu INSS.
A presença de golpistas se passando por procuradores é um alerta vermelho para a necessidade de precaução.
Como evitar cair em golpes de BPC
A proteção contra este tipo de golpe começa com a conscientização. Em primeiro lugar, é essencial saber que contratar um procurador para solicitar o BPC não é necessário. Desconfie imediatamente de qualquer comunicação que ofereça ajuda nesse sentido. Seguindo orientações do INSS, você poderá proteger-se adequadamente:
- Verifique fontes oficiais: Se alguém entra em contato oferecendo ajuda com o BPC, procure confirmação do INSS nos canais oficiais. Evite trocar informações confidenciais com fontes não verificadas.
- Proteja seus dados pessoais: Nunca forneça suas informações pessoais por meio de telefone ou mensagens a indivíduos desconhecidos. Lembre-se de que o INSS jamais solicita pagamentos ou dados pessoais dessa forma.
- Use o Meu INSS para solicitações: Todos os pedidos referentes ao BPC devem ser feitos por intermédio do aplicativo ou site oficial do Meu INSS, ou na eventual necessidade, visite uma agência do INSS.
Procedimento correto para solicitar o BPC
Solicitar o BPC pode ser feito de maneira simples e gratuita pelo aplicativo Meu INSS. Aqui estão as etapas que você deve seguir:
- Entre no aplicativo Meu INSS em seu dispositivo móvel.
- Selecione “Novo Pedido” na tela inicial.
- Digite “benefício assistencial” no campo de busca.
- Escolha o serviço correto da lista apresentada.
- Envie os documentos necessários, como laudos médicos, através do app.
Diferenças entre BPC e LOAS
Embora frequentemente confundidos, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) são distintos.
Enquanto a LOAS é a legislação que regulamenta a assistência social no Brasil, o BPC é o benefício concedido por meio desta lei a indivíduos em situação de vulnerabilidade, proporcionando um salário mínimo mensal.
Leia também:
- Salário mínimo para quem recebe o Bolsa Família 2024! Você pode receber o benefício?
- Atualize seu aplicativo do Bolsa Família! Fique atento às novidades de Setembro!
- Aumento do Bolsa família em 2025! Questão do pagamento entra em debate e Brasileiros ficam preocupados!
Como consultar o Benefício BPC/LOAS
Consultar a situação do BPC pode ser feito pelo CPF através do site ou aplicativo Meu INSS. Para maior comodidade, o usuário pode utilizar o aplicativo.
Que permite fácil acesso às informações do benefício e é uma alternativa é ligar para a Central de Atendimento do INSS pelo número 135.
