Esta nova regra do Bolsa Família pode garantir Pix de R$ 1.412,00 todos os meses
O Bolsa Família passou por mudanças significativas que prometem dar mais segurança para os beneficiários que entram no mercado de trabalho.
Por meio da regra de proteção, criada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
Quem consegue emprego formal, empreende ou se aposenta poderá continuar recebendo o benefício por até dois anos. A novidade tranquiliza muitas famílias, garantindo que o suporte financeiro não seja interrompido abruptamente.
Essa regra é calculada com base no número de integrantes da família, sendo possível receber até R$ 1.412,00 via Pix, dependendo da composição familiar e da renda total.
Assim, o benefício continua amparando quem precisa, mesmo em momentos de transição para o mercado de trabalho.
Como funciona a regra de proteção?
A gerente de Transferência de Renda da Secretaria da Assistência Social (Sasc), Katiane Gualberto, explica que a regra de proteção mantém a assistência às famílias que passam a ter renda formal.
“Se uma pessoa com carteira assinada ou aposentada já recebia o Bolsa Família, o valor do benefício será recalculado de acordo com o número de membros da família”, afirma Gualberto.
Por exemplo, em uma família de cinco pessoas, se um dos membros começar a ganhar um salário mínimo, esse valor será dividido entre os integrantes.
Caso a média por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo, a família poderá continuar recebendo 50% do valor do benefício original, como uma forma de transição.
Com isso, mesmo que alguém consiga emprego formal, a família não precisa se preocupar em perder imediatamente o Bolsa Família. “Essa segurança evita que as pessoas tenham medo de formalizar a renda ou de se aposentar”, destaca Gualberto.
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Benefícios garantidos e possibilidade de retorno
Outra vantagem é que, ao fim dos dois anos de recebimento pela regra de proteção, o beneficiário que perder o emprego pode retornar ao Bolsa Família. Basta atualizar os dados no Cadastro Único (CadÚnico) e o beneficiário poderá voltar a receber os mesmos valores que recebia antes.
Esse processo reforça a ideia de que o programa busca promover estabilidade financeira e acolher quem mais precisa, mesmo que haja momentos de instabilidade no emprego.
A atualização no CadÚnico é essencial para garantir o retorno ao programa de forma rápida e sem prejuízos.
Atualização do Benefício de Prestação Continuada (BPC)
A gerente também destacou a importância da atualização cadastral para quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O MDS está realizando averiguações periódicas e exige que os dados dos beneficiários sejam revisados a cada dois anos.
“Quem não atualizar o cadastro pode correr o risco de ter o benefício suspenso”, alerta Gualberto. A orientação é que a atualização seja feita nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) ou na gestão municipal do CadÚnico, para evitar qualquer prejuízo.
Com essas mudanças, o governo busca garantir que os programas sociais sejam mais eficientes e que nenhuma família seja deixada para trás.
A nova regra de proteção, portanto, é um incentivo para que mais pessoas possam formalizar suas atividades, sabendo que continuarão amparadas durante a transição.
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