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Governo Federal libera dinheiro extra para crianças de até 6 anos; lista é divulgada

Em uma iniciativa inédita, o Governo Federal anuncia a liberação de recursos adicionais destinados a crianças de zero a seis anos, inseridas no programa Bolsa Família. O Benefício Primeira Infância, peça-chave desta nova fase, promete trazer alento a milhões de famílias brasileiras, evidenciando um marco no comprometimento com a primeira infância. Este movimento é um reflexo direto das políticas públicas voltadas para a redução da vulnerabilidade social, destacando-se como um passo significativo na luta contra a pobreza.

Dinheiro
Dinheiro extra criança de até seis anos | Crédito: @jeanedeoliveirafotografia

Ampliação do Bolsa Família

O Benefício Primeira Infância, anunciado como a principal novidade do renovado Bolsa Família, pretende beneficiar aproximadamente 8,9 milhões de crianças com um acréscimo mensal de R$ 150 a partir de março de 2023. Dentre estas, 335 mil crianças foram incorporadas ao programa neste mês, marcando um aumento significativo no alcance do auxílio.

Com uma distribuição desigual pelas regiões brasileiras, o Nordeste lidera o número de beneficiários, somando 3,62 milhões de crianças. Estados como Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão registram os maiores números, ultrapassando a marca de 500 mil crianças assistidas em cada um.

A Região Sudeste segue na lista, com 2,7 milhões de crianças beneficiadas, com destaque para os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. As regiões Norte, Sul e Centro-Oeste também apresentam números expressivos, refletindo a abrangência nacional do programa.

Impacto Social do Benefício

Segundo relatos de beneficiários, como Sandra Maria José Silva de Freitas, do Distrito Federal, a expansão do Bolsa Família e a inclusão do Benefício Primeira Infância representam uma mudança substancial no cotidiano das famílias atendidas, possibilitando, por exemplo, a compra de medicamentos essenciais sem a necessidade de auxílio externo.

O programa, que agora abrange mais de 21,1 milhões de beneficiários, registra em março o valor médio de recebimento mais alto da história, alcançando R$ 670,33 por família. Este incremento vem acompanhado de um investimento recorde de R$ 14 bilhões, dos quais R$ 1,3 bilhão são destinados especificamente ao Benefício Primeira Infância.

Para ter acesso ao Bolsa Família, as famílias devem atender a critérios específicos de elegibilidade, como estar em situação de pobreza ou extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 218. A seleção para o programa considera diversos fatores, incluindo a necessidade de ter os dados atualizados no Cadastro Único.

Como Participar

A inscrição no Bolsa Família pode ser realizada em postos de cadastramento ou atendimento da assistência social, disponíveis em todo território nacional. Este processo é essencial para garantir que as famílias em situação de vulnerabilidade possam ter acesso aos benefícios oferecidos pelo programa.

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Com a nova legislação, o programa se torna ainda mais inclusivo, abrindo portas para que um número maior de famílias possam melhorar suas condições de vida. Este esforço coletivo destaca a importância da atualização constante dos dados no Cadastro Único, assegurando que os recursos cheguem a quem realmente precisa.

Em conclusão, a expansão do Bolsa Família com a inclusão do Benefício Primeira Infância é um marco na política social brasileira. Reforça o compromisso do Governo Federal com a redução da pobreza e a promoção do bem-estar das crianças em suas primeiras etapas de vida, fundamentais para o desenvolvimento pleno e saudável.

Diego Marques

Tenho 21 anos e sou de Sobral (cidade onde foi comprovada a teoria da relatividade em 1919), atualmente, estou terminando a faculdade de enfermagem e trabalhando na redação de artigos, através das palavras, busco ajudar o máximo de usuários possíveis.

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