O auxílio-doença é um benefício temporário concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para trabalhadores que, por questões de saúde, estão impossibilitados de exercer suas atividades profissionais.
Durante o período de afastamento por motivo de saúde, muitas pessoas enfrentam dificuldades financeiras e, inevitavelmente, surge a dúvida: quem recebe auxílio-doença pode contratar um empréstimo? Essa questão é frequente, especialmente em momentos de maior necessidade.
O auxílio-doença, por ser um benefício temporário, impõe restrições na contratação de crédito. As instituições financeiras, ao avaliar um pedido de empréstimo, analisam a estabilidade da renda, e uma fonte de rendimento temporária pode ser considerada menos confiável.
Essa incerteza faz com que o risco de inadimplência seja maior, o que pode dificultar a aprovação de algumas modalidades de crédito. Ainda assim, existem opções disponíveis, mas com condições diferenciadas e maior cautela na análise do perfil do solicitante.
Auxílio-doença e empréstimos: o que é permitido?
Sim, é possível contratar um empréstimo mesmo sendo beneficiário do auxílio-doença, mas com algumas limitações. As regras de crédito para quem recebe esse benefício diferem das aplicadas aos beneficiários de pensões ou aposentadorias, uma vez que o auxílio-doença é um pagamento provisório.
A principal modalidade de empréstimo voltada para os beneficiários do INSS é o crédito consignado, onde as parcelas do empréstimo são descontadas diretamente do pagamento do benefício. No entanto, esse tipo de crédito não está disponível para quem recebe auxílio-doença.
O empréstimo consignado exige benefícios permanentes, pois o desconto direto oferece mais segurança ao banco. Já o crédito pessoal para quem recebe auxílio-doença requer o pagamento das parcelas diretamente à instituição.
Opções de crédito para beneficiários do auxílio-doença
O Crédito CAIXA Tem, da Caixa Econômica Federal, é uma opção para quem recebe auxílio-doença, exigindo uma renda mínima de R$ 200,00. As parcelas não são descontadas automaticamente do benefício, sendo necessário que o solicitante pague-as regularmente. Assim, funciona como um empréstimo pessoal convencional.
Este modelo exige maior planejamento financeiro, já que o não pagamento das parcelas pode gerar consequências, como multas, juros e até mesmo negativação do nome junto aos órgãos de proteção ao crédito.
Quem recebe auxílio-doença deve analisar com cautela sua capacidade de pagamento antes de contratar um empréstimo, evitando agravar a situação financeira. O planejamento é essencial, especialmente se o afastamento for prolongado ou houver incertezas sobre o retorno ao trabalho.
Empréstimo consignado: uma modalidade comum, mas não para auxílio-doença
O empréstimo consignado é amplamente procurado por aposentados e pensionistas do INSS, uma vez que oferece taxas de juros mais baixas e um processo de aprovação mais simples. Nessa modalidade, o risco de inadimplência é reduzido, pois as parcelas são descontadas diretamente do benefício ou salário.
Para contratar um consignado, é necessário ser aposentado, pensionista do INSS ou servidor público, empregado de empresas privadas conveniadas ou militar. Nesse contexto, o auxílio-doença não se enquadra, justamente por ser um benefício temporário. As instituições financeiras exigem uma fonte de renda mais estável para essa modalidade de empréstimo.
Nos empréstimos consignados, as parcelas são limitadas a 30% da renda líquida mensal, garantindo que o beneficiário tenha recursos para despesas básicas. Essa margem consignável permite taxas de juros mais baixas, pois o pagamento é descontado diretamente na fonte.
Planejamento financeiro é a chave
Para os beneficiários do auxílio-doença, a escolha de um empréstimo deve ser feita com extrema cautela. Uma opção como o Crédito CAIXA Tem pode ser viável, mas é importante ter um planejamento financeiro sólido. Avaliar a renda disponível, o tempo previsto de afastamento e a capacidade de arcar com as parcelas são fatores fundamentais para evitar o endividamento.
Ainda que o consignado não seja uma opção, os bancos oferecem outras alternativas de crédito pessoal. No entanto, os beneficiários precisam estar cientes de que essas opções, em geral, têm taxas de juros mais elevadas, e o não pagamento pode resultar em complicações financeiras, como a negativação do nome em serviços de proteção ao crédito.
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Portanto, a resposta para a pergunta “é possível contratar um empréstimo recebendo auxílio-doença?” é sim, mas o cuidado e a responsabilidade no planejamento são essenciais para evitar transtornos financeiros futuros.
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