Complicou! Bolsa Família irá acabar em DEZEMBRO? Entenda esta notícia!
Recentemente, surgiram declarações que geraram grande preocupação entre os beneficiários do Bolsa Família, o maior programa de assistência social do Brasil. Um vídeo com o vice-presidente Geraldo Alckmin abordou o futuro do programa, causando alvoroço nas redes sociais.
Em um cenário de incertezas econômicas, muitas famílias dependem do Bolsa Família para garantir suas necessidades básicas. A possibilidade do fim do programa levantou questões sobre o futuro da assistência social no Brasil, especialmente considerando a vulnerabilidade de milhões de brasileiros.
Presidente afirma que Brasil não deve depender eternamente do Bolsa Família
Durante uma cerimônia no Palácio do Planalto, em 22 de abril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre a dependência do Brasil em relação ao Bolsa Família.
Ele destacou que o país não deve depender eternamente desse programa, nem de outros benefícios como o Vale-Gás. Essa declaração foi mal interpretada, levando muitos a acreditar que o programa seria encerrado.
Lula aproveitou a ocasião para lançar um novo programa social, chamado Acredita. Este visa oferecer microcrédito para inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), especialmente mulheres e pequenos produtores rurais, incentivando o empreendedorismo e a autonomia econômica.
Porém, a criação do Acredita não implica o fim do Bolsa Família.
Boato nas redes sociais
Um vídeo publicado nas redes sociais, com uma entrevista de Alckmin em novembro de 2022, contribuiu para a confusão.
Na entrevista, ele discutia a exclusão do Bolsa Família da regra do teto de gastos, e não seu término. Ele mencionou a exclusão do programa do teto como uma medida para garantir maior flexibilidade fiscal.
Por que a notícia sobre o fim do Bolsa Família é falsa?
A notícia sobre o fim do Bolsa Família é falsa. Durante a entrevista, Alckmin falava sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/22, conhecida como PEC da Transição.
Essa proposta visava alterar o orçamento de 2023 para garantir promessas de campanha do presidente Lula, não para extinguir o programa.
O benefício assistencial continua sendo pago normalmente, conforme o calendário do governo.
Orçamento do governo para o Bolsa Família
O orçamento do Bolsa Família para 2024 foi influenciado pela aprovação da PEC da Transição em 2022. Essa legislação permitiu aumentar o limite do teto de gastos em R$ 145 bilhões, garantindo maior flexibilidade para financiar programas como o Bolsa Família.
O orçamento destinado ao programa é de R$ 168,6 bilhões, reforçando o compromisso do governo com a manutenção e ampliação do Bolsa Família.
Cesta de benefícios do Bolsa Família
O Bolsa Família oferece diversos benefícios, ajustados conforme as necessidades das famílias:
- Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142,00 por pessoa.
- Benefício Variável Familiar (BVF): R$ 50,00 adicionais por componente familiar entre 7 e 18 anos incompletos e gestantes.
- Benefício Primeira Infância (BPI): R$ 150,00 adicionais para famílias com crianças de 0 a 7 anos incompletos.
- Benefício de Renda Complementar (BCO): Valor variável para garantir um mínimo de R$ 600,00 por família.
- Benefício Extraordinário de Transição (BET): Garante que nenhum beneficiário receba menos do que no antigo programa, válido até maio de 2025.
A importância do Cadastro Único no contexto do Bolsa Família
O Cadastro Único (CadÚnico) é uma ferramenta fundamental para a execução e monitoramento do Bolsa Família. Ele permite que o governo identifique e acompanhe as famílias em situação de vulnerabilidade social, garantindo que os benefícios cheguem a quem realmente precisa.
Além disso, o CadÚnico é essencial para a gestão eficiente dos recursos públicos, evitando fraudes e desvios.
Com a implementação de novos programas como o Acredita, que oferece microcrédito aos inscritos no CadÚnico, a importância deste cadastro se torna ainda mais evidente, fortalecendo a assistência social e promovendo a autonomia econômica das famílias beneficiárias.
Novo programa Acredita para beneficiários
O programa Acredita foi lançado para oferecer microcrédito a inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), mulheres e pequenos produtores rurais. Esse programa visa reduzir a dependência a longo prazo do Bolsa Família, incentivando o empreendedorismo e a autonomia econômica.
O Acredita complementa estrategicamente o Bolsa Família, alinhando assistência direta com desenvolvimento a longo prazo.
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Portanto, o Bolsa Família não vai acabar em dezembro. O Governo Federal mantém seu compromisso com o programa, ajustando-o e ampliando seus benefícios conforme as necessidades das famílias brasileiras.
O novo programa Acredita surge como um complemento, não uma substituição, oferecendo alternativas de crédito e promovendo a autonomia econômica.