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Se alguém bater na sua porta a partir do mês 11, ABRA: pode ser o CRAS!

O CRAS vai continuar com a Busca Ativa, sistema que identifica pessoas que podem se inscrever no CadÚnico ou precisam de ajuda para atualização de dados.

Em novembro, muitas famílias cadastradas no sistema de assistência social brasileiro podem receber uma visita inesperada e essencial. Ou seja, não é uma opção simplesmente ignorar essa chegada.

Dessa forma, se algum representante do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) aparecer em sua porta, saiba que isso faz parte de uma ação organizada que tem se intensificado em diversas regiões do país.

O Governo Federal tem orientado que os funcionários do CRAS se desloquem diretamente até os lares de quem está inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) ou que necessite de uma atualização de dados.

Esse esforço visa alcançar todas as regiões, levando em conta as dificuldades que algumas famílias enfrentam para acessar os serviços de assistência pessoalmente.

Você sabia que pode receber a visita do CRAS a partir de novembro? Veja como!
Você sabia que pode receber a visita do CRAS a partir de novembro? Veja como! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Por que o CRAS faz visitas nas casas?

A visita domiciliar realizada pelos funcionários do CRAS faz parte de uma ação de Busca Ativa, que consiste em identificar e cadastrar famílias que necessitam de assistência social, mas que enfrentam dificuldades para acessar os pontos de atendimento do CRAS, como em áreas rurais, comunidades indígenas e quilombolas, além de outras áreas remotas.

Essas visitas são estratégicas para permitir que o Governo Federal compreenda melhor as condições de vida das famílias e facilite o acesso ao Cadastro Único, um banco de dados essencial para a concessão de benefícios como o Bolsa Família.

Desde janeiro, o Governo Federal passou a orientar todos os municípios brasileiros para que dediquem pelo menos 20% dos seus atendimentos a essa Busca Ativa, indo até a residência das famílias que mais precisam de auxílio.

No entanto, isso não significa que todas as famílias inscritas no Bolsa Família receberão uma visita. A prioridade são aqueles que têm dificuldades de deslocamento até um CRAS ou que necessitam de atualização de dados, fundamental para manter seus benefícios ativos e acessar novos serviços.

Além de alcançar quem já faz parte do CadÚnico, o objetivo também é identificar aquelas famílias que, embora preencham os requisitos para o recebimento do Bolsa Família, ainda não estão cadastradas.

Isso acontece, muitas vezes, por falta de informação sobre o programa ou porque essas famílias não sabem como realizar a inscrição. Através da Busca Ativa, o CRAS contribui para que mais brasileiros vulneráveis consigam integrar-se ao sistema de assistência, recebendo o apoio necessário.

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Quais as perguntas mais comuns nas visitas?

Durante as visitas, os agentes do CRAS realizam uma série de perguntas para compreender a realidade da família e atualizar as informações no sistema.

Essas questões são padronizadas para garantir que todos os dados necessários sejam coletados e incluídos no Cadastro Único, permitindo que o governo federal acompanhe o contexto social das regiões. Entre as perguntas mais frequentes, estão:

  • Quem compõe a família? – Os agentes perguntam sobre os membros que residem na casa, incluindo informações sobre o relacionamento entre eles, como mãe, pai, padrasto, madrasta, e se há filhos, indicando as idades de cada um.
  • Quem é o chefe da família? – Essa questão visa identificar a pessoa responsável pelo sustento da casa, que geralmente é o principal provedor financeiro da família.
  • Onde estão residindo? – Perguntar sobre a localização detalhada da residência ajuda o CRAS a registrar com precisão a área onde vivem, especialmente em regiões remotas ou de difícil acesso.
  • Qual é a renda familiar? – Informações sobre a renda total ajudam a qualificar o perfil da família e a ajustar o nível de apoio necessário.
  • Quais são os principais gastos mensais? – Esse dado auxilia a identificar as despesas fixas, como alimentação, transporte e contas essenciais, detalhando a situação financeira da família.
  • Quais são as fontes de renda? – Para entender de onde vêm os recursos, os agentes perguntam sobre os meios de subsistência, seja trabalho formal, informal ou benefícios.
  • As crianças e jovens estão frequentando a escola? – A frequência escolar é essencial para que as famílias mantenham o acesso aos programas sociais.
  • As gestantes estão realizando o pré-natal? – Essa informação é importante para garantir o acompanhamento da saúde das gestantes, um requisito para algumas políticas de apoio social.
  • A pessoa com deficiência que recebe o BPC passou pela perícia médica recentemente? – Para garantir a continuidade do Benefício de Prestação Continuada (BPC), essa pergunta assegura que o beneficiário está com a documentação de saúde atualizada.

Essas perguntas são fundamentais para que o CRAS mantenha atualizado o perfil social das famílias e continue oferecendo suporte, ampliando o alcance dos programas assistenciais em todo o país.

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