Não é de hoje que o Bolsa Família é a porta de escape de milhões de famílias para saírem da extrema pobreza do Brasil. Com isso, o Governo providenciou além do valor fixo pago mensalmente, repasses adicionais em forma de bônus.
Tratando-se de excelentes repasses que visam auxiliar não somente os pais de famílias, como os jovens e gestantes do Brasil. Para este mês de novembro e dezembro, o Bolsa Família ficou marcado com bônus ‘natalinos’.
Haja vista que estes mês são a somativa dos repasses fixos e adicionais do benefício. Entretanto, nem todos os brasileiros recebem; confira abaixo todos os detalhes acerca dos repasses oriundos do programa.
Presentes de Natal do Governo
A nova configuração do Bolsa Família inclui uma cesta de benefícios ajustada conforme a composição de cada família, garantindo uma renda mínima e assegurando o adicional “Benefício Primeira Infância” de R$ 150 para crianças de zero a seis anos.
Além disso, crianças e adolescentes entre sete e 18 anos, nutrizes e gestantes recebem um complemento de R$ 50, somando-se ao valor de R$ 142 por pessoa. E, independentemente da situação familiar, o valor mínimo de R$ 600 por domicílio está garantido, visando dar maior segurança financeira a todas as famílias inscritas.
Mais igualdade entre as famílias
Segundo a secretária nacional de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), Eliane Aquino, o programa retomou seu compromisso com a equidade social, ajustando o benefício às características de cada grupo familiar.
Em entrevista ao Fala MDS, ela explicou: “Antes, tínhamos um valor fixo de R$ 600, independentemente da quantidade de membros na família. Agora, buscamos olhar para cada caso com uma maior sensibilidade, priorizando o suporte adequado conforme a necessidade de cada família.”
A decisão de direcionar benefícios específicos para crianças e gestantes foi uma diretriz pessoal do presidente Lula ainda na transição de governo. A prioridade é apoiar o desenvolvimento infantil, considerado essencial para o futuro de cada cidadão e do país. “Estudos comprovam que a infância é uma fase crucial para o desenvolvimento humano.
Com o Bolsa Família, essas famílias podem proporcionar uma alimentação saudável e cuidados essenciais, o que impacta diretamente no crescimento e na saúde das crianças,” afirma Aquino.
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Redução da pobreza e fortalecimento da primeira infância
A importância do Bolsa Família para a redução da pobreza infantil é destaque em uma pesquisa realizada pelo MDS em parceria com a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.
O estudo, intitulado “Perfil Síntese da Primeira Infância e Famílias no Cadastro Único”, revelou que o programa reduz em 91,7% a taxa de crianças de zero a seis anos vivendo em condições de pobreza ou extrema pobreza.
Esse impacto positivo reforça o papel do Bolsa Família na criação de oportunidades e na garantia de direitos básicos, especialmente para as famílias de baixa renda que representam grande parte dos beneficiários do programa.
A secretária Aquino destacou a abrangência do programa ao afirmar que cerca de 10 milhões de crianças estão atualmente amparadas pelo Bolsa Família. Essa iniciativa é um passo importante no combate à pobreza infantil e na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Para quem deseja acompanhar mais de perto as atualizações sobre o Bolsa Família e outros programas sociais, o mesacast Fala MDS traz entrevistas e debates com especialistas e representantes do governo.
Com novos episódios às quartas-feiras, às 19h30, o programa está disponível no Canal Gov e nos perfis oficiais do MDS no YouTube.
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