Beneficiário, fique atento: você pode receber R$ 1.400 + R$ 750 ainda HOJE (12)
Milhares de pessoas podem ter direito a pelo menos dois benefícios que se complementam ainda em outubro.
Muitas pessoas não sabem, mas existe a possibilidade de acumular dois benefícios do governo e garantir uma renda extra significativa no final do mês.
Para aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade e cumprem os critérios necessários, o governo oferece programas sociais que garantem a proteção social e complementam a renda.
Com isso, beneficiários podem receber até R$ 1.400 de um programa e somar mais R$ 750 de outro, garantindo uma ajuda financeira essencial para enfrentar as dificuldades econômicas.
Para famílias de baixa renda, essa possibilidade parece até um sonho, mas é completamente real. Entretanto, é importante seguir algumas regras.
Como o beneficiário pode conseguir R$ 1.400 + R$ 750 de uma vez?
O governo permite que certos benefícios sejam acumulados, desde que os critérios de elegibilidade sejam respeitados.
Isso significa que é possível receber o Bolsa Família junto com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), totalizando até R$ 1.400 + R$ 750 por mês.
Esses programas visam auxiliar famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, além de pessoas com deficiência ou idosos em condições de vulnerabilidade.
A seguir, entenda como funciona cada um desses benefícios e o que o beneficiário precisa fazer para garantir esses valores.
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Bolsa Família: liberando adicionais
O Bolsa Família é um dos principais programas de transferência de renda no Brasil, destinado a famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. Para receber o benefício, é necessário cumprir algumas regras básicas:
- Estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) para programas sociais do governo;
- A renda familiar mensal por pessoa deve ser de até R$ 218;
- Cumprir com as condicionalidades do programa, como manter as crianças na escola e realizar o acompanhamento de saúde.
Além do valor base do Bolsa Família, que varia de acordo com a composição familiar, existem adicionais que podem ser somados ao valor mensal, chegando até R$ 750 a mais. Esses adicionais incluem:
- Benefício Primeira Infância: R$ 150 por cada criança de até 6 anos;
- Benefício Variável Familiar: R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes de até 18 anos;
- Benefício Variável Jovem: R$ 50 para adolescentes de 16 e 17 anos.
Dessa forma, o valor total recebido pelo beneficiário pode ser significativamente maior, dependendo da estrutura da família.
Com os adicionais, muitas famílias conseguem aumentar consideravelmente o valor mensal que recebem do Bolsa Família, somando ao BPC para alcançar os R$ 1.400 + R$ 750 mencionados.
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BPC: complemento para quem não contribuiu
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é garantido pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e tem como objetivo oferecer um salário mínimo mensal (R$ 1.412) para idosos acima de 65 anos ou pessoas com deficiência de baixa renda que não tenham contribuído o suficiente para se aposentar.
O BPC não exige contribuição previdenciária, mas sim que o beneficiário atenda aos critérios estabelecidos. Para solicitar o BPC, é necessário:
- Ter 65 anos ou mais ou ser uma pessoa com deficiência de qualquer idade;
- Provar que a renda familiar por pessoa é inferior a 1/4 do salário mínimo;
- Estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) para programas sociais;
- Não receber outro benefício previdenciário.
O BPC pode ser solicitado de forma simples, seja pelo telefone 135, pelo site ou aplicativo Meu INSS, ou ainda de forma presencial em qualquer agência do INSS.
Como o BPC não é considerado no cálculo da renda familiar para o Bolsa Família, isso permite que os beneficiários acumulem ambos os programas, garantindo um suporte financeiro que pode chegar até R$ 1.400 + R$ 750, dependendo dos adicionais do Bolsa Família.
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