Esta regra do Bolsa Família pode mudar a vida de milhões de brasileiros; Confira
O Bolsa Família é um dos programas sociais mais importantes do Brasil, e uma regra específica do programa pode fazer uma grande diferença na vida de milhões de brasileiros.
Beneficiários que ingressam no mercado de trabalho formal, tornam-se empreendedores ou se aposentam podem continuar recebendo o benefício por até dois anos.
Graças à chamada “regra de proteção” do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
Essa regra é um alívio para muitas famílias que temem perder o auxílio ao melhorar sua renda.
O que é a regra de proteção?
A regra de proteção foi criada para garantir que as famílias em situação de vulnerabilidade que conseguem uma fonte de renda formal não sejam penalizadas imediatamente.
Se um integrante da família começar a trabalhar com carteira assinada ou receber um benefício como a aposentadoria, o MDS faz o cálculo da renda familiar com base no número de membros da família.
Mesmo com essa nova fonte de renda, a família pode continuar recebendo o Bolsa Família por até dois anos.
Por exemplo, uma família com cinco pessoas onde um integrante passou a receber um salário mínimo terá essa renda dividida entre todos os membros. Se o valor por pessoa continuar dentro do limite de meio salário mínimo, a família poderá receber 50% do valor do benefício.
Esse cálculo é feito para garantir que a renda extra não tire automaticamente o apoio essencial do Bolsa Família, dando à família uma maior estabilidade financeira.
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Continuidade do benefício por até dois anos
A principal vantagem dessa regra é que o beneficiário pode manter o recebimento do Bolsa Família mesmo com uma renda formal.
Se a pessoa começar a trabalhar ou se aposentar, ela pode continuar recebendo o benefício por até dois anos, o que garante uma transição mais suave para uma nova condição financeira.
Esse período de adaptação é crucial, especialmente para famílias que precisam ajustar seu orçamento ao longo do tempo.
Katiane Gualberto, gerente de Transferência de Renda da Secretaria de Assistência Social, reforça que não há motivo para medo. Muitas pessoas deixam de aceitar uma oferta de trabalho formal ou de se aposentar por receio de perder o Bolsa Família.
Com essa proteção, o programa oferece segurança, permitindo que as famílias melhorem de vida sem perder imediatamente o auxílio financeiro.
Retorno ao programa após perda de renda
Outro ponto importante é que, caso o beneficiário perca o emprego ou renda formal após esse período de dois anos, ele pode retornar ao Bolsa Família sem grandes dificuldades. Basta atualizar os dados no Cadastro Único, informando a nova situação financeira da família. Isso permite que, em caso de instabilidade, a família volte a ter o suporte do programa de maneira rápida e eficiente.
Essa regra de retorno também é uma forma de proteger as famílias contra eventuais crises ou perda de emprego, garantindo que o suporte do Bolsa Família esteja disponível quando necessário.
Portanto, quem estiver nessa condição deve manter seus dados atualizados no Cadastro Único, uma medida simples, mas essencial para garantir a continuidade dos benefícios.
Atualização do Benefício de Prestação Continuada (BPC)
Além do Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) também exige atenção dos beneficiários. O MDS está realizando uma revisão cadastral, e é importante que todos os inscritos mantenham seus dados atualizados a cada dois anos.
Quem recebe o BPC pode fazer essa atualização em um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) ou diretamente na gestão municipal do Cadastro Único.
Manter o cadastro atualizado é fundamental para que os beneficiários não enfrentem interrupções no recebimento dos seus benefícios, garantindo a continuidade do suporte oferecido pelo governo.
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