Afinal, será possível fazer dobradinha com o programa Acredita e o Bolsa Família e garantir EXTRA? Confira!
Um vídeo no TikTok sobre o Acredita, programa de crédito do Governo Federal voltado a famílias de baixa renda e empreendedores, afirma que “se você pegar os R$ 21 mil, você vai perder definitivamente o Bolsa Família“. No entanto, essa afirmação tem causando confusão entre os beneficiários.
É crucial esclarecer como funciona a interação entre os programas sociais, como o Bolsa Família e o Acredita, para evitar a disseminação de informações erradas e garantir que as famílias entendam corretamente seus direitos e benefícios.
Assim, acompanhe a seguir todas essas informações.
O que é o programa Acredita?
O programa Acredita foi lançado pelo governo federal no dia 22 de abril. Esse programa tem como objetivo oferecer crédito com taxas de juros diferenciadas para quem mais precisa, principalmente os pequenos empreendedores.
O Acredita cria diversas linhas de crédito, incluindo microcrédito orientado para usuários do Cadastro Único (CadÚnico) e linhas especiais para microempresas e empresas de pequeno porte.
Entendendo o Bolsa Família e o Cadastro Único
Atualmente, o Bolsa Família é destinado a famílias com renda de até R$ 218 por pessoa. Para receber esse benefício, é necessário estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico).
O CadÚnico é um instrumento fundamental para a gestão e a concessão de benefícios sociais no Brasil. Além de ser necessário para receber o Bolsa Família, ele também é exigido para quem deseja participar do programa Acredita.
Proteção ao beneficiário: Regras do Bolsa Família
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o Bolsa Família conta com uma regra de proteção que permite que participantes do programa com aumento de renda mensal acima de R$ 218 e até meio salário mínimo continuem recebendo o benefício por até dois anos.
Essa regra busca promover a saída da linha de pobreza de forma gradativa, apoiando a entrada no mercado de trabalho ou ao empreendedorismo, sem retirar totalmente a proteção às famílias.
Portanto, uma família de duas pessoas que atualmente recebe R$ 400 mensais e, após abrir um negócio com o dinheiro do Acredita, aumentar a renda para R$ 700, continuará recebendo o Bolsa Família. Apenas as famílias cuja renda suba acima da metade do salário mínimo deixarão de receber o benefício.
Desinformação nas redes sociais
Recentemente, circularam nas redes sociais várias informações incorretas sobre a relação entre o programa Acredita e o Bolsa Família.
Alguns influenciadores digitais divulgaram que a adesão ao Acredita resultaria na perda automática do Bolsa Família, causando apreensão entre os beneficiários. Esses vídeos alcançaram grande audiência, gerando confusão e incerteza.
Após a disseminação dessas informações, novos conteúdos começaram a surgir corrigindo as declarações anteriores. Foi esclarecido que é possível continuar recebendo o Bolsa Família ao participar do programa Acredita, desde que a renda da família não ultrapasse o limite estabelecido pelo Governo.
É sempre importante buscar informações oficiais e confiáveis para evitar a propagação de notícias falsas.
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A combinação dos benefícios do Acredita com o Bolsa Família é possível, desde que observadas as regras de renda estabelecidas pelo governo. A participação no Cadastro Único (CadÚnico) é essencial para acessar ambos os programas, garantindo a segurança e a continuidade dos benefícios sociais.
É crucial buscar informações oficiais e atualizadas sobre os programas sociais antes de tomar qualquer decisão. O Governo Federal oferece diversos canais de comunicação para esclarecer dúvidas e fornecer orientações sobre o CadÚnico, o Bolsa Família e o Acredita.